Novo Colunista: Guilherme C. - Resenha: Bling Ring - Nancy Jo Sales

Oi galera, meu nome é Guilherme Couto, e a partir de hoje vou escrever pro Eu & Livros. Minha primeira resenha será do livro Bling Ring, que sua adaptação cinematográfica teve estreia dia 16/08, e tem a linda da Emma Watson no elenco.

Bling Ring: A Gangue de Hollywood é, em si, um livro ótimo. A história acaba sendo um pouco cansativa e parada por ser não ser exatamente uma “narrativa”, e sim um grande estudo da jornalista/escritora Nancy Jo Sales, que acompanhou e cobriu o caso que deixou toda a Hollywood chocada.

A quadrilha Bling Ring, nome dado por jornais de Los Angeles, eram adolescentes, entre 18 e 19 anos, bem sucedidos. Os integrantes: Diana Tamayo, Alexis Neiers(Emma Watson no filme), Rachel Lee, Courtney Ames e Nicki Prugo. Todos eles eram obcecados por famosos, pelo o que eles faziam, bebiam, vestiam. Pensavam que se roubassem a casa de Lindsay Lohan, Paris Hilton e Orlando Bloom, eles não sentiriam falta, ou até mesmo podiam repor as coisas roubados, por eles serem famosos e ricos.

Esperava muito coisa, e o livrou trouxe coisas completamente diferentes, e não que isso seja ruim, que no caso foi ótimo. Esperava a história circulada entre amigos que iriam roubar, e não era. Até mesmo porque, a Bling Ring era “dividida” em 2 grupos. E alguns integrantes destes não se suportavam.

         

O livro aborda 90% do tempo “famosos”, e isso pode ter sido um dos fatores que eu mais gostei, porque além de tratar de famosos cabeça oca a.k.a. Paris Hilton, trata também de famosos que eu não fazia nem noção que seriam vitimas desses roubos.

         

Nancy acredita que, os jovens americanos, principalmente os de Los Angeles, são/eram muito influenciados pela TV, Internet e afins, porque eles colocam um padrão de beleza, que os famosos estão no topo. Famosos sempre em baladas, sempre comprando roupas e joias, sempre exibindo suas roupas de grife. E se os jovens desejavam ser famosos, os integrantes da Bling Ring acharam que com roupas destes famosos, eles sentiriam o gosto da fama. E além disso, ela compara inúmeros fatos em músicas, filmes, personalidades e na própria história da cultura Americana que poderiam explicar a atuação dos jovens criminosos.

         

Por incrível que pareça, tudo o que eu escrevi nessa resenha não é Spoiler, e sim poucos fatos presentes no livro. Recomendo a vocês lerem este “estudo” e descobrirem o desfecho desta história.

Quote: “Nunca usávamos máscaras, não usávamos luvas. Éramos discretos. Tínhamos uma aparência natural, de modo que, se alguma coisa desse errado, falaríamos o quê? Somos só garotos normais. Não era como se fôssemos criminosos. “ (página 21)

*Lembrando que comentando nessa resenha você pode ganhar pontos extras na promoção As Violetas de Março, como também em qualquer outra postagem.